Com teimosia e resiliência e abraçada à parceria de amigos, artistas e instituições, a Bienal de Dança supera a escassez de recursos e as intolerâncias cultural e social que assolam o país, realizando a 6ª edição dos anos pares com mais de 125 apresentações locais, nacionais e internacionais em Fortaleza, Paracuru, Pacatuba, Itapipoca e Trairi. Toda a programação é gratuita.
A cerimônia de abertura oficial será no dia 19, às 20h, no Theatro José de Alencar, seguindo com apresentação de Antes, da Companhia Alias (Suíça). A Festa de Abertura será no recém-restaurado e reaberto Teatro São José, que recebe pela primeira vez a Bienal de Dança. Começando às 22h com o DJ Guga de Castro, a comemoração tem como atração especial Linn da Quebrada, com o show Trava Línguas, acompanhada nas pick ups por BadSista, e segue com Carnaval no Inferno (CE).
Além do espetáculo na abertura, a Companhia Alias, que tem como diretor e coreógrafo o brasileiro Guilherme Botelho, apresenta no domingo, 21, no Teatro São José, o solo 0,5‰. A programação internacional traz ainda a Companhia Marie Chouinard, do Canadá. Ambas se apresentam pela primeira vez na Bienal. A companhia canadense apresenta O Jardim das Delícias Terrenas, obra inspirada na pintura homônima de Hieronymus Bosch.
Outras duas participações internacionais na Bienal De Par Em Par começaram em junho, são os Percursos de Criação, com coreógrafos convidados para residências com três companhias cearenses. Amy Bell conduziu os trabalhos com No Barraco da Constância tem! e Inquieta Cia. Já Ramalingom coreografou com a Paracuru Cia. de Dança. Os três trabalhos serão apresentados nesta edição da Bienal De Par Em Par.
Coreografado por Amy Bell (Inglaterra) para o No Barraco da Constância tem!
Coreografado por Amy Bell (Inglaterra) para a Inquieta Cia.
Coreografado por Fabrice Ramalingom (França) para a Paracuru Cia. de Dança
Importantes nomes da dança contemporânea no país participam desta edição, a catarinense Cena 11 Cia. de Dança, Jussara Belchior e o solo Peso Bruto, os brasilienses Anti Status Quo Companhia de Dança/LucianaLara, a Cia. Nós No Bambu/Poema Mühlenberg, o artista pernambucano residente em São Paulo Ângelo Madureira e a Curitiba Cia. de Dança.
Diante da multiplicidade de proposições que abrange, a programação local configura um caleidoscópio de estéticas que espelha a diversidade da produção estadual.
A mostra Pequenos Trabalhos Não São Trabalhos Pequenos, apresenta 60 produções de jovens criadores locais, todas as noites, de 20 a 27, no Teatro São José. A mostra Midiadança: Laboratório de Dança e Multimídia, no Porto Iracema das Artes e o II Festival Internacional de Danças Urbanas na Cena –FIDUC nos Cucas da Barra e do Mondubim.
Esta ação envolve professores convidados do departamento de dança da UQAM e professores das graduações em dança da UFC, além de alunos dessas graduações e do Curso Técnico em Dança do Porto Iracema das Artes.
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